sexta-feira, 5 de julho de 2013

VIVER... FUGINDO DO DESESPERO







DESESPERO


Tropecei nos caminhos da vida,
Tombei vencida, 
enlaçada pelas malhas
Tecidas por gente sem coração.
Débil e arquejante, 
Estendi minha mão 
Em busca de Ajuda, 
As pessoas que passavam,
Parecia não me ver.
Chorei, gritei, blasfemei,

Mas ninguém ouvia o meu lamento,
Não sei por quanto tempo fiquei,
Sem que me chegasse a ajuda tão necessitada,
Só sei que foi o suficiente, para o esclarecimento
De muitos pontos obscuros, até então sem solução.
A vida nada mais é do que,
Uma eterna sucessão de acontecimentos.
Uns bons, outros maus, sem, contudo,
Perder a razão de ser.
Que se chore, que se lamente, nada resolve.
Melhor seria um esquema para suavizar
Esse tão pesado fardo que se leva
Até o fim de nossa jornada,
Quando impossível for resistir,
E chegar a se concretizar a lei da natureza,
A infalível, a inevitável, ou seja,
Se completar o contínuo ecossistema 
dos seres humanos,
Enfim a antiga tese:
“Tudo veio do pó e para o pó voltará”
Melhor seria que as pessoas 
Deixassem de ser tão egoístas, 
E pensassem mais um pouco
Em seus semelhantes, isto porque,
Para se ajudar ao próximo, não implica
Ter uma situação financeira estável,
Pois o melhor que se pode dar,
Está dentro de nós mesmos.  (BSB.06/04/78)
IRAMAIA

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