terça-feira, 25 de março de 2014

VIVENDO .. ANSEIOS


















 
Decidi desposar a alegria 
E me alimentar de poesia
Embalar sempre meus sonhos
Nas asas da fantasia

Que meus ouvidos só ouçam
A Palavra abençoadora
Que meus olhos somente vejam
A obra de Deus redentora

Resolvi não vou mais chorar
Por aquilo que me entristece
Palavras se vão ao vento
O mal, com o tempo perece. 

Doravante pretendo amar
A todos sem distinção
Para agradar ao Bom DEUS
E ter paz em meu coração!!!

MIRA MAIA 25/03/2014

domingo, 16 de março de 2014

VIVENDO .. MULHER


















Mulher, obra das mãos Divina,
Para amar, ensinar e procriar...
Companheira, Mãe, e adjuvante,
Amiga sempre pronta a ajudar

Ser mulher é ser forte e sensível
Disposta a sorrir em meio ao sofrimento,
Das desilusões constrói bases para vencer
E Perdoa afrontas em todo momento.

Mulher guerreira nunca recua
Batalha sem descanso,  um dia sequer
Qual uma leoa defende suas crias
Com toda meiguice alcança o que quer

Dedica sua vida para servir
Se anula, se doa, sem perder a fé
Pedindo contrita até Deus ouvir

Que privilégio, deu-lhe nosso Senhor
À humanidade cedeu seu ventre
Trouxe a terra o Salvador...

Miramaia 09/03/2014

VIVENDO .. FRAGMENTOS DO TEMPO – ll



 MEU PAI E LUDOVIKO

       Meu pai, que Deus o tenha em sua eterna morada, apesar de ter formação militar, a rigor não era austero, muito pelo contrário, foi um ser humano muito distinto, cordial, bem humorado, sabia conservar as amizades, sempre muito estimado por de todos.

    Grande era a minha admiração por ele, por isso mesmo acatava suas ordens, fazendo de tudo para não decepcioná-lo, tanto é que nunca tomei uma decisão que fosse de encontro aos seus princípios e ensinamentos, e confesso que até hoje sou bastante feliz por isto.

   Assim que completou o tempo de serviço exigido por lei, resolveu requerer a aposentadoria, decepcionado devido aos atentados sofridos, haja vista que, por não aceitava suborno, nem agir por apadrinhamento, quiseram dar cabo da sua vida na própria delegacia em que fora destacado por sua corporação militar.

    Como estava ainda em pleno vigor, físico e mental, resolveu procurar uma ocupação de fiscal na extinta rede de Armazéns do Sul, formando um bom círculo de amizades entre os colegas de trabalho, onde inclusive, uma amiga em particular fisgou seu coração, a qual veio a desposar, após longo período de viuvez.
Os vínculos de amizade eram tão estreitos, que algumas de suas amigas costumavam vir almoçar em nossa casa nos intervalos de almoço. E foi em um destes dias que o meu amigo me induziu a leva-lo para almoçar em minha residência, até hoje recordo o pânico que senti em relação a esse episódio.

   Todavia, Deus ouviu o meu clamor, e do alto céu preparou o cenário acolhedor, relembro que quando cheguei meu pai estava almoçando em companhia de mais duas amigas, e numa falsa desenvoltura assim falei: Obá! O ambiente aqui está é animado, e eu trouxe mais um para animar a festa.

    E foi dessa forma que Ludoviko adentrou em nosso ambiente familiar, para não mais sair, pois meu pai o recebeu de braços abertos deixando-lhe a vontade para voltar mais vezes, como tal aconteceu por muito e muitos anos...

Mira Maia 16/03/2014

quinta-feira, 6 de março de 2014

VIVENDO ... FRAGMENTOS DO TEMPO - l


         

 PRIMEIROS CONTATOS
  Lembro-me ainda da primeira vez em que o vi, foi em meados dos anos 80 no escritório em que estávamos trabalhando. Fazia alguns meses que ele fora admitido, entretanto, só o conheci nessa época. 

Contudo não me considerava nenhuma novata visto que já trabalhara naquele estabelecimento do ano de 76, até o início de 79, ocasião em que, após decidir fazer uma mudança radical na minha vida, resolvi viajar de férias rumo a Capital Federal, a intenção era de não mais voltar. Todavia a ausência durou somente um ano, pois a saudade foi mais forte e me fez retornar.
            Chamou-me a atenção, a sua cabeça comprida, dentes perfeitos e sorriso franco, o seu cabelo bem liso e preto, muito bem cortado, e um bigode bem acentuado, o que aliado ao seu porte franzino, dava-lhe um ar de menino maroto. Confesso que apesar de detestar bigode, achei que lhe caia muito bem, sendo inclusive, um complemento indispensável ao seu bonito visual, tanto é que vinte anos depois, quando o mesmo foi retirado, vi diante de mim um estranho.
            Veio a minha sala em busca de uma pasta, e, todo sorridente agiu como se há muito tempo já me conhecesse, confesso que gostei imediatamente do seu modo espontâneo e cômico de ser. Papo vai, papo vem, de forma bem descontraída afirmou que estava em busca da “dona da sua vida”, no que fiz um comentário qualquer e logo encerramos a conversa.
            Ao término do primeiro expediente, saí com uma colega de trabalho, que morava relativamente próximo a mim, com a intenção de apanhar o ônibus que nos levaria para casa, nesse momento ele nos acompanhou e fomos conversando, em lá chegando, logo após as despedidas, cada um seguiu o seu destino.
            De retorno ao escritório para a segunda jornada, já no meio do caminho, o avisto vindo em minha direção sorrindo, e juntos fizemos o restante do trajeto conversando sobre vários assuntos.
            A partir de então, estes encontros tornaram-se rotineiros, até que um dia, seguindo esse trajeto para ir almoçar, minha colega perguntou: Ludovico você vai almoçar na casa da Maia? Ele prontamente respondeu: – Não, ela nunca me convidou! Surpresa com a resposta e meio sem jeito, falei – Ora, ele não vai!
            Foi assim que passei por um grande sufoco, pois todo contente ele retrucou, claro que vou, quer ver? E sem mais delonga foi logo tratando de apanhar o nosso transporte. Imaginem o meu desespero, pois morava com meu pai que era um policial bastante conservador. Eu tremia só de pensar na reação dele, pois embora estivesse levando um amigo, era um homem que ele desconhecia, todavia Ludovico se divertia com a minha aflição, e não desistiu do seu intento. Fui orando até em casa.

PRIMEIRA PARTE. IRAMAIA 02/12/13

VIVENDO DIREITO... CARNAVAL DA SAUDADE


         

 PRIMEIROS CONTATOS
  Lembro-me ainda da primeira vez em que o vi, foi em meados dos anos 80 no escritório em que estávamos trabalhando. Fazia alguns meses que ele fora admitido, entretanto, só o conheci nessa época. 

Contudo não me considerava nenhuma novata visto que já trabalhara naquele estabelecimento do ano de 76, até o início de 79, ocasião em que, após decidir fazer uma mudança radical na minha vida, resolvi viajar de férias rumo a Capital Federal, a intenção era de não mais voltar. Todavia a ausência durou somente um ano, pois a saudade foi mais forte e me fez retornar.
            Chamou-me a atenção, a sua cabeça comprida, dentes perfeitos e sorriso franco, o seu cabelo bem liso e preto, muito bem cortado, e um bigode bem acentuado, o que aliado ao seu porte franzino, dava-lhe um ar de menino maroto. Confesso que apesar de detestar bigode, achei que lhe caia muito bem, sendo inclusive, um complemento indispensável ao seu bonito visual, tanto é que vinte anos depois, quando o mesmo foi retirado, vi diante de mim um estranho.
            Veio a minha sala em busca de uma pasta, e, todo sorridente agiu como se há muito tempo já me conhecesse, confesso que gostei imediatamente do seu modo espontâneo e cômico de ser. Papo vai, papo vem, de forma bem descontraída afirmou que estava em busca da “dona da sua vida”, no que fiz um comentário qualquer e logo encerramos a conversa.
            Ao término do primeiro expediente, saí com uma colega de trabalho, que morava relativamente próximo a mim, com a intenção de apanhar o ônibus que nos levaria para casa, nesse momento ele nos acompanhou e fomos conversando, em lá chegando, logo após as despedidas, cada um seguiu o seu destino.
            De retorno ao escritório para a segunda jornada, já no meio do caminho, o avisto vindo em minha direção sorrindo, e juntos fizemos o restante do trajeto conversando sobre vários assuntos.
            A partir de então, estes encontros tornaram-se rotineiros, até que um dia, seguindo esse trajeto para ir almoçar, minha colega perguntou: Ludovico você vai almoçar na casa da Maia? Ele prontamente respondeu: – Não, ela nunca me convidou! Surpresa com a resposta e meio sem jeito, falei – Ora, ele não vai!
            Foi assim que passei por um grande sufoco, pois todo contente ele retrucou, claro que vou, quer ver? E sem mais delonga foi logo tratando de apanhar o nosso transporte. Imaginem o meu desespero, pois morava com meu pai que era um policial bastante conservador. Eu tremia só de pensar na reação dele, pois embora estivesse levando um amigo, era um homem que ele desconhecia, todavia Ludovico se divertia com a minha aflição, e não desistiu do seu intento. Fui orando até em casa.

PRIMEIRA PARTE. IRAMAIA 02/12/13

VIVENDO DIREITO... ESTAÇÕES DE MINHA VIDA












Na aurora da minha vida
Sonhos e anseios realizei
Por todos muito amada 
Sem restrições muito amei 

Na Primavera sorria
Ninfa entre as rosas perfumadas 
Deslumbrava-me com toda beleza
Recordações bem guardadas

Outono, tempo de colher.
Reconhecer, nem tudo é perfeito
Acordar e encarar a realidade 
Chorar o amor desfeito.

O Inverno, trás frio n’alma.
Até que chegue Verão...
Trazendo também as chuvas
Fertilizando o coração

Mira Maia 04/03/14

quarta-feira, 5 de março de 2014

VIVENDO DIREITO... MARIAS







Maria imaculada
Marias inocentes
Marias recatadas
Marias obedientes

Marias que amparam
Marias auxiliadoras
Marias que socorrem
Marias protetoras

Marias que ensinam
Marias educadoras
Marias que orientam
Marias incentivadoras

Marias que amamentam
Marias trabalhadoras
Marias sempre presentes
Marias alimentadoras

Marias que sofrem
Marias submissas
Marias tão oprimidas
Marias omissas

Marias que amam
Marias correspondidas
Marias eternas amantes
Marias desiludidas

Marias emancipadas
Marias poderosas
Marias lutadoras
Marias vitoriosas

VIVENDO DIREITO... HORA DE PARTIR




Hoje dolorosamente reconheci
Ser Apenas mais uma na multidão
Que Já não há mais o que curtir
Voz falha no eco da solidão

Amor era só aparente
Abraços sem nenhum amor
Elo há muito quebrado
Atitudes que causam dor

O primeiro me excluiu
O segundo me deletou
O terceiro me ignora
Em frente ao computador

Se ainda resta esperança
De ser útil a alguém
É bom que parta agora
Antes de subir mais além

Quando bater a saudade
Já sabe onde me encontrar
No sorriso da suave Xanana
Ou no murmúrio do mar


MIRA MAIA 04/03/14