ARISLÊNIO NO PAÍS DA GRAMÁTICA
Após um dia estafante, exausto de tanto estudar para o provão
adormeci e sonhei.
Sonhei que estava em um
país exótico, onde os habitantes tinham nomes, costumes e posturas diferentes
das nossas, um local onde quem ditava as normas era a gramática, mais
precisamente a NGB.
Logo que chequei, alguém
veio receber-me com palavras de boas vindas, dizendo-me ele ser um pronome
indefinido substantivo. Explicou-me que estávamos No país da gramática e que
apesar de haver regras pra tudo ali todos eram felizes, pois cônscios de suas
funções, cada um cooperava satisfatoriamente para o sucesso de todos.
- E você?
Quem é?
A esta
altura todo confuso, respondi – não sei!
- Isso é
sério, respondeu-me.
- Venha,
vamos falar com o verbo de ligação, quem sabe ele pode ajudá-lo, evitemos o
verbo intransitivo, e os transitivos, pois tanto o direto como o indireto estão
sempre preocupados com os seus respectivos objetos.
E assim
fomos ao encontro do verbo de ligação, que sorridente afirmou me conhecer, visto
que eu me acompanhava muito dos seus amigos íntimos, o Adjetivo e o advérbio, e
que por isso, já estivéramos juntos em várias orações em períodos simples ou
compostos.
Ao ver-me
estupefato com aquela declaração, continuou vaidoso, você pertence à classe das
palavras variáveis por nome substantivo, classificado como próprio, do gênero
masculino, em numero singular e composto por aglutinação.
Falou-me
também que na oração eu assumia a posição de sujeito simples ou composto se estivesse
com mais alguém, podendo ser agente ou paciente, bem como os dois ao mesmo
tempo, caso estivesse ligado por um verbo reflexivo, e que graças a ele eu
poderia ter vários predicativos.
Concluiu
explicando a minha relação com os outros verbos, ou seja, com o intransitivo eu
teria uma predicação completa, ao passo que, com os transitivos eu ganharia
objetos diretos e/ou indiretos dependendo de sua transitividade.
Após estas
proveitosas informações saí a conhecer o resto do país, fiquei maravilhado,
havia concordância em tudo, observei que todas as classes gramaticais se uniam
formando as frases, e tanto na expressão oral, como na escrita, eram formadas
as mais corretas manifestações de comunicações com o ouvinte ou o leitor.
Cheguei a um condomínio
que parecia não ter fim, na fachada estava escrito DICIONÁRIOS, exultei de
alegria ávido por conhecimentos e pensei com meus botões: aqui vou encontrar
respostas para todas as minhas indagações. Porém a minha alegria pouco durou –
ACORDEI!
IRAMAIA(21/06/2005)
Nenhum comentário:
Postar um comentário